Já vos disse que gosto mais do Zeca Baleiro que de mel?
"Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao delegado de bater na porta do vizinho e desejar bom dia de beijar o português da padaria"
É tão mais fácil ser-se homen numa casa de banho pública. Chegam à casa de banho, tiram o amigo para fora, fazem o que têm a fazer, metem o amigo para dentro, lavam as mãos e vão às suas vidas. Ser mulher é muito mais complicado! Chegam á casa de banho, tiram a mala, penduram a mala, tiram o casaco, penduram o casaco, tiram 3 metros de papel higiénico, forram a sanita com esses três metros de papel, sentam-se com muito cuidado, fazem o que têm a fazer, tiram mais 1 metro de papel, limpam o que têm a limpar, levantam-se, arrajam-se, desforram a sanita, despejam o autocolismo, vestem o casaco, põem a mala, lavam as mãos e vão às suas vidas. No fim ainda têm que levar com os namorados/maridos trombudos: "Era preciso demorar tanto tempo, pá?"
Hoje no fim das aulas aproveitei para ir almoçar com a mãe mais gira do mundo (a minha). Como estava cheia de tempo, eram 2 da tarde e eu só tinha que ir buscar o namorado mais giro do mundo (o meu) às 6 da tarde, aproveitei e fui dar um beijinho à tia mais gira do mundo (a minha). A tia trabalha num balcão de informações e digo-vos já que é uma experiência sociológica muito interessante. Eu já lhe disse uma série de vezes para escrever um livro, acreditem que ia ser um sucesso. Há perguntas e conversas naquele balcão que são de rebolar no chão de tanto rir ou então de ficar de queixo caído, perante tanta estúpidez.
Hoje aconteceu um momento hilariante: um senhor vem até ao balcão, tira do bolso um ticket do parque de estacionamento e pergunta "Onde é que eu posso enfiar isto?" ENFIAR? Onde é que pode enfiar isso? Olhe enfie no cú! Calma pessoas, isto foi o que nos passou pela cabeça, mas tia ficou-se por um "É no fundo à esquerda." Há pessoas que se põem mesmo a jeito.
É verdade que o Benfica não ganhou a Liga Europa. É verdade que o segundo golo do Chelsea é uma autêntica facada nos corações benfiquistas (e portugueses). Também é verdade que hoje, os benfiquistas espalhados por todo o mundo estão tristes e choram esta derrota. Mas sabem que mais? Hoje o Jorge Jesus, os jogadores do Benfica e os adeptos merecem ser aplaudidos de pé. O Benfica hoje mostrou a sua raça e foi claramente superior ao Chelsea. Isso não chegou para ganhar, mas chegou para nos deixar orgulhosos deste Benfica. Não ganharam em campo, mas nas bancadas golearam os adeptos do Chelsea.
Já aqui confessei o meu amor pelos Tara Perdida. Vá se lá saber perceber, mas aquela banda desperta emoções em mim. Se me perguntarem qual é a minha banda preferida, eu vou ter que responder que são os Tara. É claro que eu oiço muito mais música e com muito mais qualidade, mas os Tara Perdida...são os Tara Perdida.
Já não os via em concerto há mais de um ano (confesso que já andava a bater com a cabeça nas paredes) e ontem lá fui eu matar saudades deles, na semana académica da Egas Moniz. E que bom que foi! Muita diversão, muito moche e as músicas de sempre. Aproveitaram para tocar umas músicas do novo álbum "Dono do Mundo" e pareceu-me jeitoso, o single "O que é que eu faço aqui" já anda em modo loop no meu mp3. E meninas roam-se de inveja: o Rui Porto Nunes viu o concerto ao meu lado. Confirma-se: ele é um Deus grego!
Venha de lá o concerto no Coliseu dos Recreios, no dia 29 de Junho. Eu estou lá!
Não sei o que se passa com a minha carteira, mas ela volta e meia activa o alarme. Hoje apitava em tudo o que era loja. Lá fui eu pedir para me desactivarem o alarme, tirar tudo o que é cartões magnéticos (esqueci-me do passe, novinho em folha, estou para ver se amanhã não funciona) e voltar a arrumar a tralha toda. Estava a arrumar os cartões, quando me caiu um para debaixo do sofá. Estava um miúdo ao nosso lado, que tipo flecha, saltou logo para debaixo do sofá e apanhou-me o cartão. Eu para compensar ofereci-lhe uma pastilha. Claro que aceitou! Até aqui tudo bem, mas onde é que estavam os pais, os avós ou os tios deste miúdo? É que a minha pastilha foi oferecida com a maior das boas vontades, mas o que não falta para aí são tarados e taradas com más intenções. Num segundo os miúdos podem estar ao nosso lado, mas no segundo a seguir podem não estar. É claro que não podemos pôr uma trela aos miúdos, é até bom dar-lhes alguma liberdade e independência. Mas por favor pais deste país, deem essa liberdade aos vossos filhos, mas não tirem os olhos de cima deles.