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Como eu sei que vocês estão ansiosos para saber como foi o meu fim-de-semana pela Batalha, eu não vos vou fazer sofrer mais. Tenho a dizer-vos que o Hotel Villa Batalha é MA-RA-VI-LHO-SO. Podia ser só maravilhoso, mas não. É MA-RA-VI-LHO-SO. Voltava já amanhã sem pestanejar, oh se voltava. Uma piscina interior fantástica, um jacuzzi que para nos tirarem de lá foi o cabo dos trabalhos, um banho turco e uma sauna que nos fizeram suar até mais não, uma fonte de gelo espectacular para nos refrescarmos depois da sauna e um duche vichy que ainda agora estamos a tentar perceber como funciona mas que também nos soube pela vida. A juntar a isto tudo ainda tivemos direito a uma vista espectacular sobre o Mosteiro da Batalha, a um quarto moderno e bem decorado com uma verdadeira casa de banho de sonho e um staff muito simpático e atencioso. A minha nota menos simpática vai para o pequeno-almoco. Ohhhhhh. Não que fosse de fugir a sete pés, não, mas podia ser bem mais completo, que se há coisa que uma pessoa gosta na vida são os pequenos-almoços de hotel com direito a tudo e mais alguma coisa.
...o fim-de-semana vai ser passado aqui, no Hotel Villa Batalha. Se não der notícias não se preocupem. O mais provável é eu estar muito ocupada a tomar banho na piscina interior. Ou talvez no jacuzzi. Ou até mesmo na sauna.
Disse ou não disse? De acordo com o Record "O Estádio da Luz ganhou a votação do L'Équipe respeitante ao estádio mais bonito da Europa. A vitória do recinto do Benfica não deixou margem para dúvidas, uma vez que teve quase metade da percentagem dos votos". Podem confirmar aqui que não estou a mentir. Não me deram novidade nenhuma, mas é sempre bom ver a nossa opinião reforçada.
Fui almoçar fora com os meus pais e pedi pescada cozida com pimentos e cebolada. Ora quem me conhece sabe que é bem mais provavél os Reis de Espanha virem jantar cá a casa do que eu ir ao restaurante e pedir pescada cozida sem que me apontem uma faca ao pescoço. Quem me viu e quem me vê. Mas lá que estes novos hábitos à mesa e as corridinhas diárias têm dado resultado, lá isso têm. Já lá vão três quilos e meio em três semanas. Ohhh yeah! Já só me faltam outros três e meio para os meus queridos cinquenta e sete.
Ontem foi um daqueles dias em que se nos apanhamos em casa sentadinhos no sofá até pensamos que é mentira. E porquê perguntam vocês? Tudo por causa de uma colonoscopia que a minha querida mãe teve que fazer ontem à tarde. É certinho que este mês o prémio de melhor filha já cá canta. O exame estava marcado para as quinze e como tal a minha mãe ainda deu um saltinho ao trabalho, que tirar férias por causa de exames médicos não é com ela. Pois claro que eu é que tive que ir pôr a princesa ao trabalho às sete e meia da manhã, porque a pobre coitada não comia há dois dias e estava a beber um liquido para limpar os intestinos que ‘ai senhores’. Digo-vos eu, que não resisti a provar, que nunca bebi nada tão mau na vida. Não é doloroso, mas lá que é custoso é. Durante a viagem foi o caminho todo a queixar-se que estava maldisposta, enjoada e eu sei lá mais o quê. Chegadas ao trabalho foi um festival de vómito até mais não. Lá conseguiu ir trabalhar da parte da manhã e ao início da tarde fui buscá-la para seguirmos para a Clínica. Já na Clínica e prontinha para se inscrever, descobriu que trazia um papel importante fotocopiado e não o original. Ora sem o papel original não era permitido fazer a inscrição. Ainda fizemos um choradinho pegado, mas sem papel original não havia colonoscopia para ninguém. Lá voltamos nós para casa e qual não é o nosso espanto quando descobrimos que o papel original não estava em casa. Ora bolas, que desgraça. Nesta altura a minha mãe chorava desesperada e eu corria pela casa tal Speedy González à procura do papel perdido. Revirámos a casa ao contrário de uma ponta à outra e nada de papel. Nesta altura o nervosismo já era mais que muito porque se há preparacão para exame que é díficil é este. Voámos para a Clínica com o coração nas mãos e a minha mãe a ver a vida dela a andar para trás. Na Clínica lá nos disseram que neste caso para fazer o exame tinhamos que pagar uma caução de 170 euros e que a totalidade do dinheiro seria devolvida no acto da entrega do papel original. Pois claro que a minha mãe nem pensou duas vezes, a última coisa que ela queria era voltar para casa sem o exame feito e passar novamente por toda a preparação. Feita a inscrição foi chamada ao fim de poucos minutos e lá foi ela feliz da vida fazer a colonoscopia que quase lhe fugiu das mãos. Ao fim de vinte minutos chamaram-me até à sala onde a minha mãe estava a recuperar. Estava meia zonza mas perfeitamente consciente. Nesta altura chega a sala outro senhor, que também tinha feito uma colonoscopia, completamente abananado. Foi um verdadeiro festival de gases, se é que me entendem. A juntar ao barulho o companheiro de quarto ainda dizia que estava a sonhar com a enfermeira e a Angelina Jolie. Sorte a dele. Ora a enfermeira volta para tirar o soro à minha mãe e informar que se pode começar vestir. Pois que nesta altura começam-me a dar uns calores, umas tonturas e pumba apago por momentos. Não me lembro de sair da sala, nem de me sentar na cadeira. Lembro-me de me darem açucar, água, bolachas e de recuperar a forma como se não se tivesse passado nada. Esta tensão baixa dá cabo de mim. E então meus xuxu, foi ou não foi um dia em grande? Colonoscopias, vómitos, papéis perdidos e quebras de tensão à parte vai daqui um beijinho gigante para as enfermeiras e médicas da Clínica de Santo António da Reboleira que foram umas queridas de todo o tamanho.
Agora mesmo enviei uma mensagem ao meu namorado:
- Vai ao site L'Equipe e vota no estádio da Luz como o mais bonito.
- Vou votar no estádio do Dragão, ora essa.
- Ahahaha, o estádio do Dragão nem sequer está a votos.
- Oh, não está a votos porque é mais pequeno.
- Pois claro, vamos fingir que é por causa disso.
- Pois é, o estádio do Porto é mais bonito que o do Benfica.
- Está-se a ver.
Quando é que este homem vai perceber que o estádio da Luz é bem mais bonito que o estádio do Dragão? Quando? Não tem juízo nenhum.
Agora deem um saltinho aqui e votem no Benfica.
Ontem estava eu em amena cavaqueira com a minha avó, quando ela me conta que há uns dias atrás os meus tios e a minha prima chegaram a casa e dão de caras com o gato deles, morto na estrada ao pé de casa. O mulherio largou logo num pranto "ai que nós gostamos tanto do Pantera", "ai o que vai ser da nossa vida sem o Pantera", "ai que tens que ir enterrar o Pantera, que ele coitadinho está aqui à chuva". Ora o meu tio, que já estava a ver a vida dele a andar para trás, coloca o Pantera num sitío resguardado e informa que enterra o gato quando parar de chover a potes. O mulherio não gostou da notícia, mas lá tiveram que se contentar. Nisto estão todos em casa quando o meu tio começa a pensar no coitado do gato lá fora à chuva e vai daí mete mãos à obra e vai enterrar o Pantera. Feito o funeral ao gato, volta para casa com a sensação de dever cumprido. Ao fim de algumas horas qual não é o espanto deles quando começam a ouvir um gato a miar. Começa tudo aos gritos de felicidade a dizer que afinal o Pantera estava vivo. Eu confesso que nesta parte da história soltei um grito de espanto "O QUÊ? O Pantera ressuscitou e saiu do buraco?". Pois claro que não, que isto não é nenhum filme do Tarantino. O Pantera sempre esteve vivo, o coitado do "Pantera" a quem fizeram o funeral não era o Pantera. Era um gato de rua, que por lá andava e a quem lhe deu o badagaio. "Sorte" a dele que assim teve direito a um funeral abençoado.
Já aqui estava eu pronta para escrever que o Fernando Santos estava a dar continuidade ao trabalho feito pelo Paulo Bento e o Ronaldo trocou-me as voltas nos últimos segundos. Três pontinhos já cá cantam.
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