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Depois da derrota do Benfica esta noite, a notícia de que o Porto empatou com Nacional caiu que nem ginjas. A derrota tinha sido melhor, mas a malta já fica contente com um empate.
Tenho tido tanta coisa para fazer e tenho andado tão cansada, que só hoje, quase uma semana depois de ter chegado de Roma, é que arranjei coragem para vir aqui ao estaminé, dizer—vos que Roma é uma cidade MARAVILHOSA. Só passaram seis dias desde que cheguei e eu confesso que voltava já amanhã para Roma. É que nem pensava duas vezes. Voltei completamente apaixonada pela cidade. Roma é uma daquelas visitas obrigatórias. Aliás, não é à toa que a cidade é um dos destinos mais visitado na Europa e no Mundo. Para onde quer que uma pessoa olhe, só vê história, arte e monumentos de cortar a respiração. Eu e o homem optámos por não planear muito a viagem e ir à descoberta, de mapa e livro na mão. Como turista que se preze andámos que nos fartámos, andámos tanto, que eu hoje ainda não consigo calçar as minhas botas pretas sem que me doam os pés. No penúltimo dia até tive de pôr os pés de molho, tal eram as dores. Visitámos o Coliseu, que é qualquer coisa de espectacular e pensar que aquilo foi construído há centenas de anos atrás, ainda nos deixa mais maravilhados. Visitámos o Castelo de Santo Ângelo, que tem uma vista privilegiada sobre toda a cidade. Visitámos a Cidade do Vaticano e ainda tivemos direito a benção do Papa Francisco (atenção que isto não é para todos). Visitámos a Fonte de Trevi, que mesmo em obras e sem direito a atirar moeda é fantástica. Passseámos pela Villa Borghese, que de certezinha que se eu morasse lá, era o meu local eleito para fazer as minhas corridas. Passeámos na Praça de Espanha e tirámos a foto da praxe na escadaria da Praça. Visitámos o Panteão, que eu confesso ter sido o menino dos meus olhos. É difícil escolher um preferido, mas o Panteão deixou—me de queixo caído uns belos minutos. E estão neste momento vocês a pensar "E que tal a comida italiana?" Pois que tenho a dizer—vos que as pizzas do Rossio dão vinte a zero às que comi em Roma. Mas também vos tenho a dizer que comi uns Ravióli na Praça Navona, de comer e chorar por mais. Tenho cá para mim que tão depressa não me esqueço deles. Ainda trouxe para casa pins para a família toda, chocolates da Lindt que são uma perdição, globos de neve com o Coliseu e a Praça de São Pedro lá dentro e um braço para selfies que foi o nosso melhor amigo durante a viagem e que lá se vende que nem pãezinhos quentes. Se querem um concelho de amiga, façam as malas e viagem até Roma, garanto—vos que não se vão arrepender.
Nos próximos cinco dias vou estar em passeio por terras romanas. Quem é que por aqui quer que eu mande cumprimentos ao Papa Chico? É de aproveitar.
Hoje ao fim da tarde precisei do carro da minha mãe. À noite, quando cheguei a casa, contei—lhe:
— Hoje ia quase batendo.
— O QUÊ? DE QUEM ERA A CULPA? TUA OU DELE?
— Era dele.
Quando lhe disse que a culpa era dele, a minha mãe até respirou de alívio. Porque na verdade não interessa nada como é que se ia dando o acidente, quantos é que eram e se houve aleijados no meio da história (vá, não levem esta parte dos aleijados muito a sério). O que importa verdadeiramente é de quem é a culpa. Isso é que interessa. Porque enquanto forem os outros a bater (de mansinho, está claro) estamos nós bem.
O que é que passou pela cabeça da Simone de Oliveira para levar aquela música ao Festival da Canção? Eu ainda estou de queixo caído. Até a marcha fúnebre é mais animada. As outras não lhe ficam muito atrás, mas bolas que a da Simone é deprimente. Com sorte, muita sorte mesmo não voltamos com o último lugar para casa. Mas isto digo eu, que sou uma má língua.
Os primeiros seis quilómetros já cá cantam. Venham de lá os sete, os oito, os nove e os dez, que a Corrida do Benfica está quase aí. E não, eu não vou à corrida só por causa da camisola gira que se farta que eles dão no ínicio da prova. Vá, secalhar é um grande incentivo. E corrermos no relvado do Estádio da Luz também. E ver o tripeiro do meu namorado a fazer a Corrida do Benfica também. E depois sim, é por causa dos dez quilómetros.
Quem é que está quase a fazer anos? Quem é? Quem é? Pois claro. Bolas, que nunca conheci ninguém que gostasse tanto de festejar o aniversário como eu. No meu dia de anos instala-se toda uma alegria e excitação em mim, que vocês nem imaginam. Gosto de ir somando anos aos que já tenho. É tão bom. E sou tão pirosona que adoro os beijinhos, os abraços, as chamadas, as mensagens de cinco em cinco minutos (sim, que eu sou uma pessoa extremamente popular), os miminhos da família, dos amigos e dos colegas, as gordices que neste dia (e só neste dia) podemos comer... Enfim, assim de repente não me lembro de nada que não goste no meu dia de anos. Venha de lá mais um aniversário daqueles mesmo, mesmo bons.
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