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Não sei o que se passa comigo, mas as músicas do Badoxa não me saiem da cabeça. Ando nisto o dia inteiro. Vocês querem ver que eu me estou a transformar numa Badoxomaníaca? Logo eu que sempre fui imune às kizombadas. Pelo menos até o Anselmo Ralph aparecer. Isto é preocupante. E o facto de passar o dia inteiro a cantar uma música do Badoxa que nem sequer passa na rádio ainda mais.
Ora pois que hoje é o Dia dos Vizinhos. Há dias para tudo e mais alguma coisa porque é que não haveria de existir o Dia dos Vizinhos? Acho muito bem. Pela parte que me toca, não me posso queixar muito. Cá no prédio há de tudo, mas é tudo gente boa. Desde o metaleiro bem simpático que até nos leva as compras a casa à "porteira" de serviço que sabe a vida de toda a gente. Mas há mais cá no prédio. Há aquela vizinha antipática até mais não, que faz um esforço gigante para não se cruzar com ninguém só para não ter que dizer olá. Há aquele vizinho que ressona tão alto que se ouve quase no prédio lado. Também há aqueles vizinhos que entram e saem trinta e seis vezes ao dia e até para ir pôr o lixo à rua trancam a porta a sete chaves. Também há aqueles super discretos que uma pessoa só os vê quando o rei faz anos. Há aquele que sempre que me vê diz "ai estas tão grande, eras tão pequenina e agora estás uma doutora". E claro, aquela vizinha que sai todos os dias antes das sete da manhã e que faz chavascal de todo o tamanho com os saltos altos. Acorda quem quer e quem não quer. Portanto há de tudo, o que vale é que a malta lá se vai entendendo.
— Hoje acordei eram umas onze e trinta, mas já estava acordado há muito tempo.
Eu não perdoo uma.
A semana passada não fui até ao Marquês festejar o título, mas hoje não faltei à festa no Estádio da Luz. E que festão! Assim dá gosto. Somos todos bi benfiquistas. BICAMPEÕES!!! Venha de lá a Taça da Liga na sexta—feira e por esta época estamos arrumados.
A minha saga pelo chá verde já começou. É isso e as idas à casa de banho. De meia em meia hora lá vou eu. Estou a pensar seriamente em levar o computador para a casa de banho e começar a trabalhar lá, sentadinha ao lado da sanita e do bidé.
E então xuxus? Que tal os novos ares veranis e frescos aqui do estaminé? Vocês vejam lá, que eu só aceito elogios.
É tão triste perceber que demoramos um minuto a comer uma bolacha e mais de dez a queimá—la na passadeira do ginásio. A vida é injusta.
As onze da manhã são uma hora extremamente crítica do meu dia. Dá-me uma soneira desgraçada. Vocês nem imaginam o esforço que eu tenho que fazer para não fechar os olhos e começar a dormir. Às vezes dou por mim a olhar para o computador com os olhos mais fechados do que abertos, com a cabeça quase a cair para o lado. Só me falta começar a babar (sim, eu babo-me imenso a dormir).
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