Maria, quem és tu?

Estava eu ontem em casa a ver a festa do Benfica no Marquês, completamente roída de inveja, quando uma bando de  energúmenos resolve estragar os festejos em pouco mais de cinco minutos. Pois está claro que a inveja fugiu-me logo. Tudo o que eu não queria era estar sujeita a levar com uma garrafa de cerveja ou uma pedra da calçada na cabeça. Fiquei até as tantas da manhã a ver o desenrolar dos conflitos na televisão e senti vergonha. Vergonha e tristeza! Vergonha daquele bando de acéfalos e arruaceiros que nem sequer lá deviam estar, porque aos arruaceiros nem sequer lhes devia ser permitido festejar. E tristeza por ver que a alegria do futebol se transforma muitas vezes num autêntico palco de violência gratuita. Aos culpados, espero no mínimo que lhes seja tirada a possibilidade de entrarem mais alguma vez num estádio de futebol.

Ao colinho de seis milhões, o trigésimo quarto já cá canta. Orgulho neste meu Benfica!

Só para vos dizer que ainda são duas da tarde e eu já estou aqui com uma camada de nervos, que não se aguenta.

Odeio passar lençóis a ferro. Odeio, odeio, odeio! Bolas que não deve haver tarefa doméstica mais chata do que esta. Uma pessoa passa, passa e continua a passar e parece que o raio do lençol nunca mais chega ao fim. Irra...