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Na passada sexta-feira perdi o passe. Vá não fiquem tristes que eu entretanto já o encontrei. Eram 9 e tal da noite, estava eu a chegar à estação de comboio e ia toda feita para comprar um bilhete. Mal entro na estação oiço nos altifalantes que o meu comboio estava a chegar. Já nem quis saber do passe, nem do bilhete, nem de nada, o que eu não queria era ficar meia hora à espera do próximo comboio. Crianças, se me estão a ler aí em casa, não façam isto! Comprem sempre bilhete, sejam amigos da CP (mesmo que eles não sejam vossos amigos, mas isso já é outra história). Vou eu muito sossegadinha no comboio, sem revisores no meu radar, quando começo a pensar "Espera lá se eu não tenho bilhete como é que vou conseguir abrir a cancela e sair da estação? OH BOLAS!!!".
Nos entretantos senta-se um rapaz à minha frente. Ele olha para mim, eu olho para ele. Eu sinto-me gira e continuo a olhar. Estava cheia de sorte tinha posto o meu melhor batom e rímel. Foi uma espécie de engate, não para me levar a jantar fora mas para me deixar passar atrás dele na estação (sim, eu estava com uma confiança gigante de que ele ia sair na mesma estação que eu). E não é que saiu? O sexto sentido das mulheres nunca falha! Vai daí fui atrás dele e perguntei-lhe:
- Olá, olha eu perdi o passe, será que posso passar atrás de ti?
- (com um sorriso de orelha a orelha) Sim claro, não tem problema.
- Deves estar a pensar que isto é uma treta, mas é mesmo verdade eu perdi o passe.
- Não, eu percebo. Passas atrás de mim é na boa.
...e assim podia ter nascido uma linda história de amor.
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