Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Hoje ao fim da tarde precisei do carro da minha mãe. À noite, quando cheguei a casa, contei—lhe:
— Hoje ia quase batendo.
— O QUÊ? DE QUEM ERA A CULPA? TUA OU DELE?
— Era dele.
Quando lhe disse que a culpa era dele, a minha mãe até respirou de alívio. Porque na verdade não interessa nada como é que se ia dando o acidente, quantos é que eram e se houve aleijados no meio da história (vá, não levem esta parte dos aleijados muito a sério). O que importa verdadeiramente é de quem é a culpa. Isso é que interessa. Porque enquanto forem os outros a bater (de mansinho, está claro) estamos nós bem.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.