Pois que hoje, depois de mais de quatro quilómetros de corrida feitos à beira Tejo, o meu rico namorado resolveu ir repor as calorias gastas na corridinha, ao café perto de minha casa. Vai daí pediu um sumo de laranja e um bolo daqueles mesmo amigo do pneu na barriga. Está claro, que nem cheirar o bolo eu cheirei, faz uma pessoa um esforço tão grande para perder umas míseras duzentas calorias para depois em meia dúzia de dentadas lá se ir o esforço todo. Dei dois goles no sumo de laranja e já foi uma sorte (pensava eu). Então não é que o homem bebe metade do sumo, olha para o copo e diz:
- O sumo está cheio de térmitas.
- O quê? Isso são gomos da laranja.
- Isto está-se a mexer.
- Ahhhhh, não acredito, vai já reclamar.
E espantem-se senhores, nem um pedido de desculpas. Ainda nos ofereceram outro sumo, mas só de pensar na ideia até ficámos enjoados. Isto de comer térmitas ou larvas ou lá que raio de extra era aquele que vinha no sumo de laranja requer muita preparação psicológica. Não é fácil. Não fizemos reclamação, fomos uns verdadeiros tolos é verdade, mas não volto a meter lá os meus ricos pézinhos. Isso garanto-vos eu.
- O sumo está cheio de térmitas.
- O quê? Isso são gomos da laranja.
- Isto está-se a mexer.
- Ahhhhh, não acredito, vai já reclamar.
E espantem-se senhores, nem um pedido de desculpas. Ainda nos ofereceram outro sumo, mas só de pensar na ideia até ficámos enjoados. Isto de comer térmitas ou larvas ou lá que raio de extra era aquele que vinha no sumo de laranja requer muita preparação psicológica. Não é fácil. Não fizemos reclamação, fomos uns verdadeiros tolos é verdade, mas não volto a meter lá os meus ricos pézinhos. Isso garanto-vos eu.
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