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Quem anda de comboio sabe bem que se ouve com cada coisa que uma pessoa até fica parva. E claro, hoje não foi excepção. Durante a minha viagem de regresso a casa ao fim da tarde, sentou-se um senhor com um bebé à minha frente. Ao lado dele, estava uma senhora que sem exagero nenhum estava a gritar à dez minutos ao telemóvel. Ela bem chamava pelo namorado, mas o namorado nada de responder. Mais tarde até vim a descobrir que o telemóvel nem sequer era dela, mas de um senhor a quem ela o tinha pedido emprestado. Realmente ainda há pessoas generosas neste mundo. Mas estava eu a falar-vos do senhor com o bebé, que por acaso era um excesso de fofura, e da senhora que falava mais alto que a Júlia Pinheiro. Ora estes dois, minutos depois já estavam em amena cavaqueira. Nisto a senhora saí-se com uma destas:
- É tão fofinho, quantos meses tem?
- Tem sete meses.
- Ohhh, nasceu este ano?
Vocês não fazem ideia do esforço que eu tive que fazer para não me rir e responder em vez do pai: ‘‘Não, ele tem sete meses mas já nasceu há dois anos e meio. Eu é que achei os sete meses uma idade tão fofinha que quando me perguntam eu respondo sempre que tem sete meses".
A minha vida não era a mesma coisa sem estes momentos.
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